| 15/10/2008 20h
A punição do STJD para Léo, Réver e Morales trouxe à memória dos torcedores gaúchos outra decisão polêmica. Em 2005, Luiz Zveiter, então presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, decidiu anular 11 partidas da competição apitadas pelo árbitro Edilson Pereira de Carvalho devido a denúncia de favorecimento.
Naquele ano, o Inter era o primeiro colocado do Brasileiro. A manobra de Zveiter possibilitou ao Corinthians — que sagrou-se campeão — repetir seus jogos contra Santos e São Paulo, nos quais havia sido derrotado, e recuperasse seis pontos na tabela, pulando para a primeira colocação do campeonato nacional.
No final das 42 rodadas, o Corinthians acabou com 81 pontos contra 78 do Inter — a tabela sem os jogos anulados marcava 78 pontos a favor dos gaúchos contra 77 do time do Parque São Jorge.
Edilson Pereira de Carvalho chegou a dizer que "nenhum jogo do Campeonato Brasileiro deveria ser anulado" pois negou favorecimento a qualquer
clube na competição nacional.
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Não prejudiquei nenhum clube e o presidente do STJD anulou indevidamente 11 partidas — afirmou o ex-árbitro.
No ano passado, declarações do ex-presidente do Corinthians, Alberto Dualib, reforçaram as suspeitas de que o Inter foi prejudicado. Dualib destacou a "virada de mesa" do campeonato em uma conversa telefônica com o empresário Renato Duprat.
— Olha se não tivesse aquela anulação de 11 jogos nós estávamos fora. Porque campeão de fato e de direito seria o Internacional. Porque nos últimos cinco jogos nós tínhamos 14 pontos na frente e chegamos um ponto só, roubado — disse o corintiano, lembrando da arbitragem de Márcio Rezende de Freitas no jogo envolvendo os dois times.
Na reta final do torneio, no Pacaembu, o confronto direto entre as equipes terminou empatado em 1 a 1, e Marcio Rezende não deu um pênalti claro no volante Tinga, do Inter, que acabou expulso por "simulação".
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