O Grêmio protestou muito com as penas impostas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva a Léo (120 dias de suspensão), Morales (oito partidas) e Réver (três jogos), todas momentaneamente eliminadas com a conquista do efeito suspensivo nesta quinta. O caso ganhou muita repercussão, justamente porque os tricolores entenderam que seriam prejudicados na reta final do Brasileirão. O clube gaúcho não aceita que seus jogadores sejam julgados com rigor superior ao utilizado com atletas do Palmeiras, vice-líder. As informações são do GloboEsporte.com.

O entendimento tricolor é de que o meia Diego Souza (por atingir com um tapa o rosto de Fabrício, do Cruzeiro) e o atacante Kléber (por lances similares) deveriam ter recebido punições fortes do STJD no decorrer do campeonato.

– O Kléber fica dando porrada e não tem punição. Não existe o mesmo rigor com o Palmeiras. É fato que o julgamento do Diego Souza foi tratado de outra forma – reclamou o diretor de futebol do Grêmio, André Krieger.

O presidente Paulo Odone também vê descritério nas análises do Tribunal.

– O julgamento foi uma afronta. Quiseram direcionar ao Grêmio, o líder do campeonato. O Diego Souza foi absolvido, ao passo que o André Luís, por exemplo, pegou dois jogos – afirmou Odone.

O Grêmio lidera o Campeonato Brasileiro, dois pontos à frente do Palmeiras. Com o efeito suspensivo, o clube poderá escalar Léo, Rever e Morales contra a Portuguesa, domingo, às 18h10min, no Canindé. O trio será julgado novamente.