| 18/10/2008 00h29min
As duas adolescentes que foram baleadas durante o resgate do seqüestro em Santo André, no ABC Paulista, foram submetidas a cirurgias na noite desta sexta-feira. A médica Grace Marylydia, neurocirugiã que participou do atendimento de Eloá Cristina Pimentel, ex-namorada do criminoso, disse que não foi possível retirar a bala que ficou alojada na cabeça da jovem.
— É um caso muito grave e é um diagnóstico bem reservado. Vamos aguardar por 48 horas pela reação dela — disse, fazendo referência ao fato de que apenas os familiares deverão ser completamente informados sobre o quadro da adolescente.
Segundo a médica, Eloá deu entrada em coma no Centro Hospitalar de Santo André e passou por um procedimento chamado "craniotomia descompressiva", realizado por três médicos. Em coma induzido, ela foi levada sob o efeito de sedativos para Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital. A médica diz que, em uma escala de 15 a 3, seu estágio de coma é considerado 4, um
abaixo do mais grave.
Os médicos informaram que não é possível identificar o calibre da bala que feriu Eloá, mas que a maior perda de massa encefálica sofrida por ela ocorreu logo após a perfuração. O projétil ficou alojado na parte posterior do crânio. Durante a cirurgia, a garota se manteve estável e não sofreu parada cardíaca.
A amiga de Eloá, Nayara Silva, também passou por cirurgia no mesmo hospital. Segundo Gabriel Pastore, coordenador do serviço de cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial do centro hospitalar, a adolescente sofreu um ferimento provocado pela bala em uma região óssea que dá sustentação para a base do nariz. Ele afirmou que os ossos foram reconstruídos e ela não deve ter seqüelas.
As informações são do site G1.
Veja como foi o ferimento de Eloá:
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