| 24/02/2003 18h35min
O ministro dos Transportes, Anderson Adauto, reúne-se nesta terça, dia 25, com comissões de representantes catarinenses e gaúchos para discutir os rumos da duplicação na BR-101.
A viabilidade do estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) que prevê uma economia de US$ 300 milhões na obra e a posição do governo em relação ao empréstimo com órgãos internacionais deverão ser as principais pautas do encontro. A reunião deve iniciar às 15h no gabinete do ministro, em Brasília.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) deixou claro que espera uma sinalização oficial do governo para liberar os recursos. Por outro lado, o estudo solicitado pelo próprio Ministério dos Transportes não recomenda o empréstimo.
O deputado estadual Manoel Mota (PMDB-SC) vai acompanhar a comissão no encontro em Brasília. Ele pretende defender posição contrária à instalação de pedágios no trecho norte para financiar o sul. Mota cita exemplos dos Estados Unidos e da França, países onde as empresas são obrigadas a primeiro construir a rodovia para somente depois realizar a cobrança e recuperar o dinheiro investido.
Outro assunto a ser discutido é a não utilização de verbas provindas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) na duplicação de rodovias, acrescenta o diretor-executivo da Federação dos Transportes Rodoviários de Santa Catarina (Fetransesc), Pedro Lopes.
Ele lembra que o contribuinte paga sobre a importação e comercialização de petróleo e seus derivados nesse imposto, portanto, esses seriam recursos a serem investidos na construção de rodovias.
As informações são do Diário Catarinense.
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