| 29/10/2008 22h42min
O volume de chuva acumulado desde o dia 1º de outubro já bate recordes e provoca estragos em todo o Estado. Cerca de 40 famílias ficaram desalojadas.
Com as chuvas, o rio do Peixe, em Caçador, no Meio-Oeste, está 2,5 metros acima do nível normal. Uma família que mora às margens do rio teve que ser realocada. Caso chova mais na noite desta quarta-feira, dois colégios do município terão as aulas suspensas: a escola na localidade de Tamanduá, a 30 quilômetros do Centro, e a do assentamento do MST Hermínio Gonçalves.
As três famílias que moram ao lado da barragem da Usina Hidrelétrica de Campos Novos, no Meio-Oeste, também tiveram que sair de suas casas. Como as comportas da barragem foram abertas para escoar a água, a região próxima fica constantemente com uma neblina e uma chuva fina. Duas famílias estão temporariamente em um hotel, com todas as despesas pagas pela usina, e uma preferiu ficar na casa de parentes.
No município de Formosa do Sul,
10 casas foram alagadas. As famílias
precisaram de ajuda para deixarem os locais. Na tarde desta quarta-feira, a prefeitura decretou situação de emergência.
Mas o município catarinense com mais pessoas desalojadas é Saudades, no Oeste. Cerca de 30 casas ficaram alagadas e as famílias tiveram que ser levadas para o ginásio de esporte da cidade.
Enxurrada no Oeste
Em Quilombo, na tarde desta quarta-feira, o Rio Ouro atingiu 4 metros acima do nível normal. Uma enxurrada que se formou no interior do município levou abaixo árvores e o galpão do clube Parque do Cipó, na localidade de Linha do Ouro.
O local sediava festas, churrascos e encontros dos moradores. A estrutura do galpão era de cimento. Perto dali, uma estrada de chão que dá acesso às cidades vizinhas de União do Oeste e Jardinópolis está alagada.
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