O nadador joinvilense Eduardo Fischer está sem patrocínio para a temporada 2003 e corre o risco de perder algumas competições preparatórias para os Jogos Pan-Americanos, na República Dominicana, em agosto.
 
Infelizmente, o nadador já passou por esta situação em 2001, quando ficou quase um ano sem receber salários do Vasco da Gama. Fischer teve que bancar os custos dos treinamentos e competições.

– Só vou esperar até março, mas se não conseguir nada por aqui serei obrigado a mudar de cidade (Joinville) – afirma.

O nadador critica a falta de valorização dos atletas da região e diz não entender o motivo de estar sem patrocínio.

– Levo o nome da cidade para fora e ninguém se dispõe a ajudar. O atleta da terra nunca é valorizado – reclama.
 
Em maio começa o Troféu Brasil e Fischer diz que ainda não sabe como fará para competir.

– Estou encaminhando várias propostas, mas ainda não tive resposta.

O Pan-Americano é a principal meta de Fischer para 2003. Ele quer trazer pelo menos duas medalhas. Para o atleta, este é o primeiro passo para quem quer ir bem na Olimpíada de Atenas, Grécia, em 2004.

Fischer detém no currículo a quebra de 10 recordes sul-americanos, o Prêmio Brasil Olímpico de melhor atleta do ano em natação e a participação na Olimpíada de Sydney, em 2000.

Além disso, ele passou a figurar entre os melhores nadadores do mundo depois que conquistou o bronze nos 50m nado peito no Mundial de Moscou (em piscina curta – 25m), na Rússia, em 2002. O joinvilense também ficou em quinto lugar nos 100m na competição.

No ano passado, Fischer também conseguiu trazer um ouro e uma prata para o Brasil na Copa do Mundo, no Rio de Janeiro.

As informações são do Diário Catarinense.