| 31/10/2008 10h07min
O apagão, que interrompeu na noite de quinta-feira, 30, a partida entre Figueirense e Fluminense no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, foi provocado por um curto-circuito, segundo o engenheiro das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), Gilberto Aguiar.
Antes do início da partida, prevista para começar às 20h30min, torcedores portavam fitinhas metálicas, que com o vento, foram ao encontro da rede de alta tensão. Do contato das fitas com os fios, ocorreu a interrupção do fornecimento de energia elétrica para o estádio, além das residências próximas ao Scarpelli.
— Quando enrolaram na alta tensão, estas fitinhas metálicas provocaram um curto-circuito e a rede desarmou. Não teve mais energia elétrica para o estádio porque o curto-circuito foi violento — explica Aguiar, que contava com três equipes da Celesc para restabelecer o fornecimento da energia elétrica.
Após uma hora e quarenta e cinco minutos, a energia foi
restabelecida e a partida iniciada. Aos 15
minutos de jogo, quando o Figueirense perdia por 1 a 0, o estádio voltou às escuras.
Aguiar acredita que o segundo apagão foi provocado por um superaquecimento na rede. Às 23h o problema foi resolvido. Levantamento da Celesc indica que pelo menos 12 mil pessoas foram prejudicadas pelo apagão.
Nesta sexta-feira, técnicos da Celesc percorrerão toda a rede para verificar os pontos de aquecimento. O trabalho, segundo Aguiar, será concluído em até três dias.
Para que o problema não se repita na próxima partida, marcada para a próxima quarta-feira, a Celesc pede que os torcedores não levem quaisquer tipos de fitas para o estádio, inclusive as não-metálicas.
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