O zagueiro Léo Fortunato vive a expectativa de ser, mais uma vez, titular da zaga do Cruzeiro ao lado de Thiago Heleno. O técnico Adilson Batista ainda não definiu como escalará a defesa que enfrentará o Fluminense, domingo, às 17h, no Mineirão. Espinoza, substituído no intervalo da partida contra o Goiás, poderá ceder o lugar para o carioca.

O jogador de 25 anos chegou ao clube no ano passado, após se destacar pelo Madureira no Campeonato Carioca. Fortunato acredita ter aprendido bastante ao lado do companheiro equatoriano, de 30 anos e duas Copas do Mundo pela seleção do Equador no currículo.

– Cheguei no começo do ano passado e fui aproveitando ao máximo as oportunidades, tentando assimilar as coisas boas. Acho que jogar ao lado do Espinoza foi me dando tranqüilidade, experiência e cada dia mais eu fui melhorando – contou.

Léo Fortunato teve a oportunidade de ver o adversário de domingo em ação, na vitória de quarta-feira sobre o Figueirense. O zagueiro se mostrou preocupado com o atacante Washington, artilheiro do time carioca com 33 gols na temporada. Além dele, Fortunato comentou sobre outras armas do time do Rio, como os meias Conca e Arouca.

– Vimos lances do jogo do Fluminense, sabemos que eles têm jogadores perigosos, o Washington, o (Dario) Conca que chega, o Arouca que chega e outros jogadores também. Temos que ter atenção, trabalhar forte para chegar no jogo e fazer a melhor coisa possível – explicou.

Thiago Ribeiro não está confirmado

O atacante Thiago Ribeiro precisará de mais tempo para saber se defenderá o Cruzeiro no jogo de domingo. Em tratamento de uma fisgada na coxa esquerda, o jogador não participou do treino desta sexta-feira e será reavaliado no sábado para saber se terá condição de participar do último treino antes da partida.

O médico Octacílio da Matta disse que Ribeiro teve uma boa melhora desde a quinta-feira, quando sofreu a lesão, e tem possibilidade de atuar  contra o Flu. O atleta mostra otimismo, mas descarta entrar em campo se não estiver plenamente recuperado.

– Ainda sinto um pouco de desconforto, nada muito excessivo. É como se fosse uma câimbra, alguma coisa assim. Vamos ver se tenho uma melhora e me sinto em condições de jogar. Só vou se estiver 100% sem dor. Se tiver algo me incomodando, vai atrapalhar meu rendimento. Não tem por que forçar – ponderou.