| 22/11/2008 21h53min
Bem que o Botafogo tentou ajudar os rivais cariocas, Fluminense e Vasco, mais interessados no resultado do que os próprios botafoguenses. Tendo estado duas vezes à frente no marcador, o time cedeu o empate ao Atlético-PR, por 2 a 2, neste sábado, no Engenhão, em jogo de baixo nível técnico, no qual apenas os paranaenses mostraram um pouco de interesse pela vitória.
O Botafogo, com sete desfalques, interrompe uma seqüência de quatro derrotas, mas completa a quinta rodada sem vencer, e chega aos 50 pontos, permanecendo no nono lugar. Os visitantes, vindo de três triunfos consecutivos, alcançam os 42 pontos e continuam ameaçados pelo rebaixamento, em 14º lugar.
Verdadeiramente interessado na partida, o Atlético começou dominando as ações, com maior controle de bola. Júlio César perdeu boa chance logo no início, quando entrou livre mas não conseguiu driblar o goleiro Renan.
O ritmo do jogo continuava muito lento, com o Botafogo errando muitos passes e
parecendo desinteressado. Mas os
paranaenses também demonstravam pouca eficiência e levavam pouco perigo à meta adversária. O panorama se inverteu aos 22 minutos.
Eduardo sofreu falta na entrada da área. Lucio Flavio cobrou com perfeição, no ângulo direito de Galatto. O gol tranqüilizou a equipe carioca e a deixou confortável para exercer seu plano de jogo: explorar os contra-ataques sem nervosismo.
O nível de jogo do Atlético, ao contrário, caiu muito. Passes errados e chutões para o alto se transformaram na tônica da partida para os visitantes, que passaram a dar muitos espaços para o Botafogo. Eduardo, duas vezes, e Zárate perderam grandes chances de ampliar nos minutos finais, antes do intervalo, graças a grandes intervenções de Galatto.
— O time não está jogando nada. Mudaria uns quatro ou cinco se pudesse — bufou o técnico atleticano, Geninho, na saída para os vestiários. Ele voltaria com Pedro Oldoni e Alberto para o segundo tempo.
Parecia que a história
seria a mesma para o Atlético, com Pedro Oldoni
perdendo chance sem goleiro, logo aos três minutos da segunda etapa. Alan Bahia, porém, estava em campo para evitar. Aos 15 minutos, o meia recebeu na entrada da área e chutou com estilo para empatar.
Mas a alegria durou muito pouco. Quatro minutos depois, depois de erro da zaga atleticana, Zárate apareceu para completar para as redes, de cabeça. O Atlético, porém, dessa vez não sentiu o gol e manteve-se bem postado em campo, sempre se aproximando com perigo do goleiro Fábio.
Depois de desperdiçar boa oportunidade de cabeça, Antônio Carlos se redimiu com bela cabeçada após cobrança de escanteio, aos 28, novamente deixando tudo igual.
A partida continuou equilibrada, com os atleticanos mostrando mais disposição na busca pela virada. Mas a qualidade do futebol apresentado pelas duas equipes era medíocre e a bola girava entre as intermediárias. Assim, a partida terminou sem maiores emoções e com os paranaenses lamentando a oportunidade perdida de ver
longe o fantasma do descenso.
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