| 26/11/2008 04h28min
El Jefe reconheceu os gaúchos e após a entrevista coletiva fez questão de saber como está Porto Alegre e o Grêmio. Desconhecia que o técnico no Olímpico era Celso Roth, com quem trabalhou no clube em 2000. Perguntando sobre o ex-time, Leonardo Astrada lembrou do superintendente Antônio Carlos Verardi e quis saber onde andam Eduardo Costa e Danrlei. Também recordou dos dias vividos em Porto Alegre, onde diz ter sido tratado com carinho.
Sobre o Inter, disse ser uma vantagem conhecer a índole do futebol do adversário, mesmo que tenha ficado apenas um ano em Porto Alegre. Depois do treino, no CT do Estudiantes, o técnico argentino conversou com a Agência RBS.
Agência RBS – O desgaste da partida contra o Tigre, domingo, preocupa?
Leonardo Astrada – Estamos desgastados. Mas as vitórias reanimam, minimizam o cansaço e aumentam a confiança.
Agência RBS – O Inter é muito diferente do Botafogo, o
adversário nas quartas-de-final?
Astrada – Sim, o Inter
é mais aguerrido na marcação. Serão jogos com mais marcação e corridos, pela característica dos atacantes do Inter, que desequilibram.
Agência RBS – Como usar o fator local. Há 43 jogos o Estudiantes não perde em casa? Astrada – Temos que ser protagonistas, tomar a iniciativa sem deixar espaços para contragolpes.
Agência RBS – Você conhece muito bem o D'Alessandro. Haverá cuidado especial com ele?
Astrada – Não somos acostumados a marcar individualmente aqui na Argentina, pois assim perdemos um homem de contenção na defesa. A marcação será por zona, sem deixar espaços para os atacantes do Inter. D’Alessandro pode desequilibrar e ganhar a partida.
Agência RBS – Fala-se que este é o Estudiantes de Verón. Você acredita em marcação especial sobre ele?
Astrada – Acredito que um jogador estará designado para marcá-lo em todas as partes do campo. A
nós cabe achar uma maneira de dar funções aos demais jogadores para suprir uma
eventual dificuldade do Verón. Não somos o time de apenas um jogador, só do Verón. Se ele tem essa visibilidade é porque o mundo conhece sua capacidade e o respeita por isso. Temos que tirar proveito dessa situação.
Agência RBS – Conhecer Porto Alegre pelo tempo que jogaste no Grêmio tem algum significado?
Astrada – Será muito bom voltar a Porto Alegre. Gostei de morar na cidade. Fui tratado com carinho, sei como as coisas acontecem. Acredito que a torcida do Grêmio é toda do Estudiantes. São grandes as semelhanças entre o futebol gaúcho e o argentino.
Agência RBS – Para sua carreira e para a história do Estudiantes, qual a importância desta decisão da Copa Sul-Americana?
Astrada – Desde 1971 o Estudiantes não chega a uma final internacional (foi vice da Libertadores naquele ano). Posso ganhar meu primeiro título nestas condições. Não há como negar que é importante, desde que tenhamos
tranqüilidade para chegar a este objetivo, evitando o excesso de
ansiedade.
O serviço da partida
Jogadores admitem frustração com o fim do sonho da Libertadores
e comentam as expectativas para o jogo na Argentina
A fórmula da decisão
> Caso as duas equipes acabem empatadas em pontos e saldo, haverá prorrogação e pênaltis
> O saldo
qualificado não vale como critério de desempate. Ou seja, o gol na casa do adversário não vale o dobro
O que vale a Sul-Americana
> Prêmio
de US$ 510 mil (somadas todas as fases, o campeão leva US$ 1,1 milhão – cerca de R$ 2,56 milhões)
> Vaga na Recopa 2009, contra a LDU
> Direito de disputar a Copa Suruga Bank, em Narita, no Japão, dia 5 de agosto de 2009, contra o campeão da Copa da Liga da Associação Japonesa
Astrada alertou sua equipe sobre D’Alessandro: “Ele pode ganhar a partida”
Foto:
José Alberto Andrade
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