O piloto Lucas Di Grassi, cotado para assumir uma das vagas na equipe Honda, confessa que o peso do sobrenome do rival, Bruno Senna, pode fazer a diferença na hora da escolha. Os dois postos ainda estão abertos na equipe e não há nenhuma confirmação oficial de quem disputará a próxima temporada: Di Grassi, Bruno Senna, Jason Button e Rubens Barrichello estão na briga.

– Desde sempre eu disputei com os sobrenomes mais fortes do automobilismo, Senna e Piquet (Nelsinho). Com certeza é muito mais interessante pra Honda ter um sobrenome Senna do que Di Grassi.

Recentemente, a Honda avaliou os dois novatos em Barcelona, na Espanha. Di Grassi, que ficou apenas dois décimos atrás de Button, foi elogiado pelo chefão Ron Dennis pelos seus resultados durante os treinos. Apesar da Honda ser a única chance do piloto brasileiro competir na Fórmula-1, já no ano que vem, o piloto revela que o carro da Renault, onde é piloto reserva, é muito superior.

– Comecei praticamente do zero. O carro da Honda é bem diferente, é como se estivesse pilotando um GP2.

A Renault não queria liberar Di Grassi para os testes com a Honda, mas acabou permitindo que ele tivesse chance de conquistar uma vaga para a F-1, já que a equipe francesa havia confirmado Fernando Alonso e Nelson Piquet para 2009.

Um dos destaques da GP2 nos últimos dois anos, Di Grassi confirma o desejo de disputar a Fórmula-1 em 2009 e diz que não pretende ficar como piloto de testes por mais um ano. Ele só continuará na atual categoria na próxima temporada se for contratado por uma equipe de ponta. Para o jovem piloto de 24 anos, que foi vice-campeão da GP2 em 2007, a Honda, provavelmente, vai optar pela experiência ao invés de “gastar tempo” com os novatos.

– Tenho muita esperança, mas talvez eles escolham o Barrichello e o Button.

As informações são do site Globoesporte.com.