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O time do Caxias aproveitou a tarde desta quinta, dia 6, para relaxar após o show contra o Criciúma, em casa, na quarta, pelas semifinais do Campeonato Catarinense de 2003. O alvinegro está a um empate da final do campeonato, mas terá que superar a torcida do Criciúma, que deve apoiar os jogadores lotando o Estádio Heriberto Hülse.
Nesta quinta, os atletas passaram a tarde na hidroginástica, em momentos de total descontração. O descanso foi merecido após os jogadores terem corrido o campo inteiro na partida de quarta para obter o tão sonhado resultado.
O meia Dimas, um dos que mais se movimentaram em campo, armando a maioria das jogadas que levaram perigo à defesa do Tigre, afirmou que foi um dos melhores jogos da carreira dele.
O atleta, de 25 anos, atuou por dois anos no Joinville antes de chegar ao alvinegro.
– Foi bom porque o meu trabalho apareceu justamente num jogo decisivo para o time – disse.
Dimas é um dos nomes mais ouvidos nos jogos, à beira do campo, pelos gritos do técnico José Galli Neto. Mas não se incomoda com a marcação do professor.
– Ele grita com todo mundo e deixa o time aceso e atento à partida – contou.
Para domingo, ele acredita que o Criciúma ainda é favorito, mas está confiante.
– É um jogo difícl, mas chegaremos lá com mais seriedade ainda para ganhar – afirmou.
Outro jogador que aproveitou o último jogo para mostrar o desempenho foi o meia Coracini. O atleta era visto na defesa, tirando bolas perigosas de perto da área do goleiro Alencar, e na ligação de jogada no ataque, além de marcar com precisão os jogadores do Tigre.
– Isso é tudo resultado do treinamento e do condicionamento físico cada vez melhor a cada jogo – explicou.
Para ele, o time do Caxias demonstrou que não chegou ao grupo especial apenas por sorte e que pode jogar de igual para igual com times como Joinville, Criciúma e Figueirense.
A sorte, aliás recebeu o nome de torcida no Ernestão. Pela primeira vez no campeonato um jogo do Caxias em casa recebeu público de cerca de cinco mil pessoas.
Muitos deles eram torcedores do Joinville. Coracini disse que ouvir a torcida gritar, cantar e dizer o nome do time dobrou a motivação dos jogadores.
– Nós não esperávamos aquela lotação, foi fundamental para nossa vitória – finalizou.
CARLA ARGOLO/DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.