| 02/12/2008 09h02min
Apesar da cortesia com que foi recebido pela direção do Inter, o Estudiantes optou por utilizar a estrutura do Grêmio em sua passagem por Porto Alegre. Além de se hospedar no hotel em que o Tricolor se concentra para os jogos, na zona norte, o time argentino treinará no Olímpico na manhã desta terça.
O técnico Leonardo Astrada, de 38 anos, não desfez os laços de amizade construídos em sua passagem pelo Olímpico em 2000. Na segunda-feira, de forma solícita, ele concedeu entrevista coletiva na porta do elevador do hotel. Disse ter boas lembranças da capital gaúcha, que visitou pela última vez em 2002, a convite de amigos.
– Não pude olhar a cidade ainda. Viemos direto do aeroporto para cá. Mas deu para ver que ela cresceu. Sinto saudade – disse Astrada.
Apesar da afinidade com o Grêmio, Astrada disse não ter buscado informações dentro do Olímpico sobre o Inter.
– Já conheço bem o Inter. Olho todos os jogos, assim como fiz em relação ao Botafogo (adversário na terceira fase). É difícil reverter a situação, mas não impossível – acredita.
No desembarque, a delegação do Estudiantes foi orientada a não passar pelo saguão do Salgado Filho. Um ônibus estacionado na pista levou o time direto para o Hotel Deville, cujo isolamento acústico impedirá que os jogadores tenham o sono atrapalhado pelo foguetório de torcedores do Inter.
– Eles não temem qualquer hostilidade. Tanto que 2,5 mil torcedores virão para a partida, em carros e ônibus – afirma Jorge Biglione, há quatro anos cônsul argentino em Porto Alegre.
A direção do Inter esforçou-se para devolver a gentileza recebida em La Plata. O vice de administração, Décio Hartmann, e o vice de comunicação social, Gelson Pires, foram ao aeroporto receber os argentinos. Às 19h, o Estudiantes realiza reconhecimento do gramado do Beira-Rio.
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