| 02/12/2008 12h57min
O aparecimento de caravelas portuguesas (Physalia physalis) nas praias de Florianópolis, no último final de semana, está relacionado com o mesmo fenômeno meteorológico que provocou as fortes chuvas que atingiram Santa Catarina na semana passada.
A afirmação é do pesquisador Charrid Resgalla Junior, do Centro de Ciência Tecnológica da Terra e do Mar (CTTMar) da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).
Segundo ele, os dois foram influenciados pela área de baixa pressão atmosférica que atuava sobre o continente e a de alta pressão que agia no oceano. Com a atuação da zona de baixa pressão, os ventos de mar aberto sopraram em direção à costa e acabaram empurrando as caravelas para o litoral.
— Elas não têm movimento próprio. Flutuam sobre a superfície das águas, empurradas pelo vento — explica.
De acordo com o pesquisador, esta relação não significa que sempre que surgirem caravelas nas praias haverá enchentes, ou
vice-versa.
A espécie é comumente identificada
como uma água-viva, mas, na verdade, é uma colônia de quatro tipos de pólipos. As caravelas oferecem grande risco de queimaduras aos banhistas, podendo provocar ainda náusea, vômitos, tonturas e desmaios.
O leitor Fabrício Jachowicz registrou o aparecimento das caravelas no Litoral Norte
Foto:
Fabrício Jachowicz/leitor-repórter
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