| 02/12/2008 18h49min
Uma medida provisória do Governo Federal vai destinar R$ 350 milhões para que o porto de Itajaí e o de Navegantes, parados há 11 dias por conta dos danos causados pela enchentes nos municípios, voltem a funcionar.
A prioridade é a dragagem do rio Itajaí-Açu que, por conta do acúmulo de detritos, não tem profundidade suficiente para o tráfego de navios de carga. A profundidade normal é de 11,3 metros, mas alguns pontos do curso estão com apenas seis.
Nesta terça-feira, o ministro especial dos Portos, Pedro Brito, vistoriou os estragos no local, acompanhado pelo governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) e pelo vice Leonel Pavan (PSDB). Após a visita, determinou que os preços para as obras sejam apurados até a sexta-feira.
— Esta postura está permitindo que sejam tomadas decisões rápidas para normalizar as atividades do porto, o que demanda urgência já que 21% do PIB catarinense passa pelas atividades do porto — explicou Brito.
A
intenção do ministro é assinar a ordem de
serviço para o início das obras na semana que vem. A previsão dele é que em no máximo 20 dias o rio já tenha condições de ser navegado e em três meses a situação esteja normalizada.
Outro ponto problemático no porto de Itajaí são os berços de ancoragem. Três dos quatro estão danificados e devem levar seis meses para serem reparados. A administração do porto vai priorizar a construção de mais um berço, prevista para janeiro de 2009.
De acordo com o ministro, o prejuízo com o fechamento do porto de Itajaí chega a U$ 400 milhões. Ele disse que se os R$ 350 milhões não forem suficientes para a retomada das atividades, não medirá esforços para que isso aconteça.
Berço 0 do Porto de Itajaí está em construção e deve ficar pronto em janeiro de 2009
Foto:
Marcos Porto
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