| 06/12/2008 20h06min
Os dirigentes de Grêmio e São Paulo se sentem prejudicados pela decisão da CBF em escalar um árbitro inexperiente para apitar Goiás x São Paulo, no Bezerrão, às 17h deste domingo na rodada final do Brasileirão. A Confederação realizou outro sorteio de arbitragem após receber a informação de que um envelope com dinheiro havia sido enviado para Wagner Tardelli, que apitaria a partida inicialmente. Jaílson Macedo Freitas foi o novo sorteado. O são-paulino Marco Aurélio Cunha acredita que sai com mais prejuízos na história, enquanto o gremista Krieger acha que os pesos se equivalem.
— O Grêmio tem interesse direto no jogo do São Paulo, então somos todos prejudicados. O futebol brasileiro, sobretudo, é prejudicado — diz André Krieger.
— Óbvio que é um sistema que fica prejudicado. Mas não terá nenhum problema na sua partida, nenhum fato novo ocorreu no seu jogo, só no meu — rebate Marco Aurélio Cunha.
Os dois, porém, concordam que o caso precisa ser
apurado o mais rápido possível para que
os culpados sejam apontados e punidos.
— Tem que identificar os culpados e bani-los do futebol — exige Krieger.
A CBF informou que só vai se manifestar sobre o caso na segunda-feira, após o término do Brasileirão 2008.
O vice-presidente de futebol do Grêmio lembra o escândalo que ocorreu no ano de 2005, com a anulação e remarcação de 11 jogos do Campeonato Brasileiro, com problemas envolvendo arbitragem.
— É um fato que atenta contra a moralidade do futebol brasileiro. Ainda estamos nos recuperando de um fato que aconteceu em 2005, envolvendo a arbitragem também.
No campeonato daquele ano, o Inter foi prejudicado pelo escândalo da arbitragem. O Corinthians foi o campeão.
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