| 10/03/2003 08h56min
Ainda que tenha mantido tendência de queda no segundo mês do ano, a inflação medida em São Paulo amargou um título negativo: foi a recorde desde que o Plano Real foi lançado em 1994, se considerados apenas os meses de fevereiro. O índice apresentado nesta segunda, dia 10, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) revela uma variação de preços de 1,61% no segundo mês de 2003, indicador 0,58 ponto percentual inferior ao anotado em janeiro, quando se obervou uma alta de 2,19%.
Os grupos Transportes e Alimentos mantiveram-se na ponta da lista dos agentes que mais pressionaram a inflação. Transportes teve a maior alta de preços do período, de 4,46%, contra 6,16% em janeiro. Alimentos, prejudicado por fortes chuvas e pelo clima quente, que comprometeu algumas colheitas, subiu 1,86% em fevereiro, comparado com a alta de 1,88% no mês anterior.
Depois de uma forte alta de 7,87% no primeiro mês de 2003, Educação registrou uma elevação de preços de apenas 0,46% no mês passado. Nenhum grupo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou deflação no período. A previsão do coordenador do IPC, Heron do Carmo, era de uma taxa de 1,5% no mês.
Em 2002, o IPC encerrou com alta de 9,9%. Se confirmadas as previsões do mercado, a inflação ultrapassará os dois dígitos pela primeira desde 1996, quando a alta foi de 10,04%.
O IPC mede a variação dos preços no município de São Paulo de famílias com renda até 20 salários mínimos.
As informações são da agência Reuters.
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