| 12/12/2008 21h04min
O STJD ouviu, nesta sexta, os envolvidos na confusão que afastou o árbitro Wagner Tardelli do jogo entre Goiás e São Paulo, no último domingo, no Bezerrão, pela última rodada do Brasileiro. O presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio, não compareceu ao depoimento. A justificativa é de que o dirigente não foi convocado oficialmente. Ele será ouvido na próxima quarta.
O Tribunal colheu depoimentos de Tardelli, Marco Polo Del Nero e Reinaldo Carneiro Bastos, presidente e vice da Federação Paulista de Futebol, respectivamente, da secretária da entidade, Lilian, e da secretária de Juvêncio, Maristela. Sérgio Corrêa, presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, também participou.
Segundo Paulo Schmitt, procurador geral do STJD, ainda é cedo para tirar conclusões, mas o que parece é que não houve indício de tentativa de manipulação.
– Acompanhei o final e fiz a leitura do processo e há uma manutenção de algumas versões. O que acaba parecendo é que houve um grande mal-entendido, mas que ainda precisa ser analisado com calma – explica o procurador, lembrando que o processo tem que ser concluído em 15 dias desde a data de sua abertura, na última segunda.
A questão se iniciou com Del Nero, que diz ter sido comunicado pela secretária que o São Paulo queria mandar ingressos do show da cantora Madonna para a Federação Paulista de Futebol, e que o nome de Tardelli estaria em uma lista de beneficiados. O presidente da FPF entrou em contato com a CBF, que afastou o árbitro. No entanto, o São Paulo entregou um protocolo mostrando que enviou ingressos para Carneiro Bastos, mas antes mesmo de Tardelli ter sido designado para apitar a partida, e sem a intenção de presentear o juiz.
As informções são do site Globoesporte.com.
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