Um dia antes da primeira reunião nacional do PT depois da eleições de Luiz Inácio Lula da Silva, líderes do partido discutiram nesta sexta, dia 14, em São Paulo, as propostas que serão apresentadas no encontro deste fim de semana.

Uma das principais medidas será isolar a ala radical petista e facilitar a aprovação de medidas polêmicas no Congresso, como reformas da Previdência e tributária e autonomia do Banco Central.

Uma das  estratégias para isolar a esquerda do PT, que critica a política econômica do governo, é aprovar uma resolução dê amplo apoio às reformas de Lula. A resolução – que deve ser aprovada – proporá o compromisso do PT com o sucesso do governo.

O presidente do PT, José Genoino, garantiu que a reunião deste final de semana não será de crise e nem de briga e negou que o partido queira enquadrar a ala minoritária.

– Nós vamos tratar as divergências políticas internas em um clima de respeito e de discussão – disse Genoino.

O encontro desta sexta teve participação dos ministros da Casa Civil, José Dirceu, e da Saúde, Humberto Costa, do senador Eduardo Suplicy (SP) e do presidente estadual do partido, Paulo Frateschi.