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 | 30/12/2008 12h04min

MP denuncia três integrantes da Geral por tentativa de homicídio

Trio é suspeito de participar de atentado contra torcedores no dia 16 de novembro

O juiz Felipe Keunecke de Oliveira, da 2ª Vara Criminal, aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) estadual contra três torcedores da torcida Geral do Grêmio por envolvimento em tentativa de homicídio contra dois integrantes da torcida Máfia Tricolor, também do Grêmio. Marcos Fabrício Pinnent Sampaio de Oliveira, conhecido como "Sagat", Diego da Costa Oliveira, o "Feijão", e Wagner Rodrigo Rosa da Silva, o "Rebeca", foram denunciados pela promotora Dirce Soler.

De acordo com ela, há provas suficientes para afirmar que o trio participou do atentado contra os torcedores Lucas Balardin, de 19 anos, e Marçal Santos, de 30, após o jogo do Grêmio no dia 16 de novembro.

– Existe prova de que eles efetivamente praticaram os delitos. Os três denunciados estão bem envolvidos – afirmou Dirce.

De acordo com a promotora, Rebeca é o dono do veículo que quase atropelou outros torcedores na Avenida José de Alencar, nas imediações do Estádio Olímpico. Também no carro estavam Sagat e Feijão. Testemunhas disseram que Sagat realizou disparos com arma de fogo ao longo da via, enquanto Feijão foi o responsável por atirar nos torcedores.

A cronologia do caso

No dia 28 de novembro, a Delegacia de Homicídos e Desaparecidos prendeu preventivamente três torcedores da Geral do Grêmio. Outros seis, não encontrados, foram considerados foragidos. No dia 4 de dezembro, o juiz Keunecke concedeu liberdade provisória para os seis que tiveram prisão preventva decretada. Sagat havia se apresentado no dia 2, mas Feijão e Rebeca permaneceram foragidos.

No dia 5 de dezembro, o delegado Bolívar Llantada indiciou 12 torcedores pelos crimes de formação de quadrilha, preconcento racial e tentativa de homicídio. Seis integrantes da Geral do Grêmio que não foram denunciados pela promotora continuarão a ser investigados não pelo atentado, mas pelo crime de preconceito racial:

– A gente está no aguardo de perícias em computadores, que nos sejam fornecidos materiais com idéias descriminatórias. Até agora não veio nada, mas não vamos encerrar a investigação até que tudo esteja bem esclarecido – alertou a promotora Dirce Soler.

Outros três torcedores, que também não tiveram pedido de prisão preventiva, o Ministério Público decidiu arquivar o processo.

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