A prioridade para ficar com Kléber em 2009 não será utilizada pelo Palmeiras. O clube não tem os US$ 8 milhões (cerca de R$ 19 milhões) pedidos pelo Dínamo de Kiev e já avisou que não oferecerá mais do que a última oferta verbal que fez a Fábio Brito, de US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 12 milhões). A aposta é de que os concorrentes não terão poder financeiro para superar a proposta.
 
A torcida por um fracasso na arrecadação de fundos dos rivais é a alternativa alviverde, que não conseguiu o dinheiro suficiente e descartou uma ‘vaquinha’ oferecida pela torcida para manter o Gladiador. A crença é de que o Dínamo aceite ceder o atacante por um valor menor ao previsto em contrato, que se encerra nesta quarta-feira.

– Nossa proposta não vai mudar. E acho difícil, não impossível, algo ser feito além do que já fizemos. Existe um prazo para garantir o jogador se tivermos os US$ 8 milhões, mas isso não significa que o Dínamo não aceite vender por menos em janeiro – comentou o gerente de futebol Toninho Cecílio à Rádio Globo.

O representante dos ucranianos, Fábio Brito, não informa quais seriam os outros interessados em Kléber, mas o Corinthians já manifestou a vontade de contar com o jogador. Os arqui-rivais dos palmeirenses, entretanto, também admitem não ter US$ 8 milhões, o que aumenta a crença alviverde de continuar com o jogador.

– Estamos em pé de igualdade com todos. Estaríamos em vantagem se tivéssemos os US$ 8 milhões para exercer a prioridade. Sem eles, temos que contar com o bom senso do Dínamo – disse Toninho. Neste caso, segundo Brito, o Verdão leva vantagem, já que Brito afirmou que trabalha para ajudar o Dínamo e o Palmeiras.

De qualquer maneira, a definição passa pelo presidente do Dínamo de Kiev, que só deve dar seu parecer em janeiro. A conclusão do negócio só aconteceria antes caso os alviverdes depositassem o valor pedido pelos dirigentes do Leste Europeu, mas a consulta aos investidores não teve o sucesso esperado.