| 07/01/2009 07h47min
Um fato que chamou a atenção em 2008: a dramática vitória do New York Giants sobre o New England Patriots nos segundos finais do Super Bowl conquistou uma marca histórica na televisão dos Estados Unidos. A final da NFL (Liga Profissional de Futebol Americano) registrou a segunda maior audiência da TV do país em todos os tempos. A vitória de 17 a 14 dos Giants no Arizona foi vista por 97,5 milhões de telespectadores, segundo o instituto Nielsen Media Research.
Apenas um programa de TV supera a marca do Super Bowl de 2008. Em 1983, o episódio final do seriado Mash teve audiência de 106 milhões de pessoas. Isto mostra o peso da final. Fossem pontos corridos e o Patriots seria o campeão, já que estava invicto até então. Venceu 16 jogos e deixou para perder o último, a 35 segundos do fim. A segunda maior audiência da televisão na história dos Estados Unidos. Para o esporte ser de alto nível, precisa de dinheiro e para isto precisa ser encarado como negócio. Imaginem o faturamento dos
finalistas?
Transportem para o futebol brasileiro. Jogo final, atenções exclusivas, passando para todo o país, Europa, Ásia, América do Norte e África. O campeão não teria um faturamento maior? Não daria maior visibilidade aos finalistas? Não chamaria mais a atenção do mundo para o futebol brasileiro? Não seria mais emocionante este ano um duelo final entre Grêmio e São Paulo do que jogos paralelos na última rodada onde Atlético Mineiro e Goiás não tinham nada mais a ver com o campeonato?
O novo Grêmio
O Grêmio perdeu Rafael Carioca, mas contratou jogadores que já permitem dizer que potencialmente a equipe é superior à que terminou o ano. Com a confirmação de Jadílson (e a chance de trazer Herrera, apesar das dificuldades), o time se fortalece para a Libertadores. Hoje, com o esquema que terminou a temporada, o Grêmio poderia ficar assim: Victor; Léo, Rafael Marques e Réver; Mattioni, Willian Magrão, Tcheco, Souza e Jadílson; Reinaldo (Herrera) e Alex
Mineiro.
Desconfiança
Não se enganem, Celso Roth começa a temporada sob enorme desconfiança do torcedor gremista. Se o segundo lugar no Brasileirão não foi ruim, é preciso lembrar que na segunda rodada do returno o Grêmio estava 11 pontos à frente do São Paulo, tendo vencido os dois confrontos diretos. Como entender a derrota? E as desclassificações para Juventude e Atlético Goianiense vindo de períodos de invencibilidade no primeiro semestre? Tudo isso pesa na hora do balanço de fim de ano.
Tite
Ele poderia ser uma unanimidade entre os colorados, mas a atuação do time na decisão da Sul-Americana deixou muito a desejar e trouxe de volta a desconfiança. O Inter foi envolvido taticamente, e as mudanças do técnico em meio ao jogo enfraqueceram demais o time.
On the road
Todos que leram o clássico On The Road, de Jack Kerouac, o homem que levou
vários jovens a pegarem a estrada com mochilas nas costas, não esquecem do jazz de Charlie
Parker, o maior furacão musical dos anos 40 nos Estados Unidos. Não deixem de ouvir o sax de Parker em My Old Flame.
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