O médico da seleção colombiana Héctor Cruz questionou o fato de que o Grêmio pensa em receitar Viagra para seus jogadores com o intuito de amenizar os efeitos da altitude durante a Copa Libertadores. Segundo o médico, o estimulante sexual seria considerado doping, pois melhoraria a oxigenação do sangue e, em consequência, o rendimento dos atletas.

Nesta segunda-feira, os médicos do Grêmio disseram que não descartam a possibilidade de que os jogadores tomem Viagra nas partidas do Grupo 7, contra Chicó, da Colombia (2,782 mil metros de altitude), Aurora, da Bolivia, que joga em Cochabamba (2,57 mil metros acima do nível do mar), e o Pachuca, do México, a 2,4 mil metros.

— O Viagra é um dilatador e, como tal, permite a entrada de mais oxigênio, mais sangue nos tecidos e a substância pode ser enquadrada como doping, pois melhora o rendimento esportivo — disse Cruz.