| 13/01/2009 21h58min
No futebol, a figura do "xerife" é atribuída a zagueiros que acabam se impondo como soberanos em sua área, como foi o caso do chileno Figueroa, que atuou no Inter. Pois na Chapecoense, o zagueiro Willian Amaral, que já era o dono da área na defesa, agora está se arriscando também no ataque.
No amistoso de sábado passado contra o Esportivo, ele foi o autor de dois dos três gols na vitória por 3 a 1 diante do Esportivo. Amaral disse que fazer gols não é uma novidade em sua carreira. Quando atuava no interior de São Paulo, ele costumava deixar a sua marca. Na Chapecoense, destacou-se como o zagueiro da melhor defesa do Estadual de 2007. No Campeonato Catarinense de 2008, ele quer retomar o faro de artilheiro.
— Acho que vai ser um ano de novas conquistas — disse Amaral.
Ele, o goleiro Nivaldo e o meia Santos são os remanescentes do tricampeonato de 2007 da Chapecoense. E eles vão tentar repetir a conquista. Amaral sabe que o time do Oeste não é
o favorito. Mas também não era no ano do
tricampeonato.
— O time não está 100%, mas estamos no caminho certo — disse Amaral.
Atualmente com 32 anos, o zagueiro funciona como uma espécie de orientador dos demais jogadores dentro de campo.
— O grupo é jovem e foi natural assumir essa função — comentou.
Assim como o time do Oeste busca o tetracampeonato, ele também quer o quarto título estadual. Em 2003 ele foi campeão da Série A2 do campeonato paulista pelo Oeste, de Itápolis. No ano seguinte, venceu o campeonato sul-matogrossense pelo Cene. Ou seja, o xerife quer mais uma estrela.
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