| 16/01/2009 11h52min
Os dados do tacógrafo do ônibus que levava o time do Brasil-Pe e se acidentou na quinta-feira em Canguçu não foram encontrados. O registro da velocidade e do tempo de viagem ficam em discos de papel, que não estavam no aparelho. A Polícia Civil registrou o desaparecimento dos dados no boletim de ocorrência do acidente, que matou dois jogadores e um integrante da comissão técnica do clube.
O delegado Félix Fernando, titular da delegacia de Canguçu e que comanda as investigações, havia dito inicialmente que o tacógrafo tinha sido recolhido pela Polícia Civil. Depois, voltou atrás.
— Não, não. O tacógrafo, até esse momento, não foi encontrado — afirmou, referindo-se aos discos.
O engano teria sido causado pelo policial plantonista. Ele informara que o aparelho fora achado, mas nada falou sobre os discos com os dados. Depois se confirmou que os registros não estavam junto.
No documento também consta que o motorista do veículo não
estava embriagado, conforme resultado do exame com
etilômetro. Sobre os discos, o condutor afirmou tê-los colocado no tacógrafo ainda quando estava na sede da empresa. O coletivo foi apreendido e seria periciado.
Por volta das 23h30min de ontem, o ônibus, da empresa Bosembecker, levava o time de volta a Pelotas, após amistoso contra o Santa Cruz no município de Vale do Sol. O veículo tombou e caiu em um barranco de 40 metros a 50 metros de altura.
O acidente ocorreu no anel de acesso à BR-392, onde ela se encontra com uma rodovia estadual, a RST-471. O ônibus foi retirado do local no final da manhã de hoje.
Veículo foi retirado no final da manhã do local onde havia caído, em Canguçu
Foto:
Vinícius Costa, Especial
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