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O presidente do Juventude, Marcos Cunha Lima, está pessimista em relação às cotas de televisionamento do Campeonato Brasileiro. Nos encontros mantidos nessa quarta, dia 19, no Rio de Janeiro, os dirigentes das oito agremiações que não pertencem ao Clube dos 13 não conseguiram aumentar a oferta de R$ 2,5 milhões. Tanto a CBF quanto a Rede Globo repassaram a responsabilidade pela divisão das cotas para os grandes clubes.
A Globo paga R$ 220 milhões pelos direitos de transmissão do Brasileirão (incluindo tevê aberta, paga e pay-per-view), em parcelas mensais, até dezembro. Desse montante, R$ 200 milhões foram divididos entre os integrantes do Clube dos 13, entidade que reúne 20 dos mais tradicionais times do país. Até Palmeiras, Botafogo, Portuguesa e Sport, que estão na segunda divisão, estão contemplados. Para os oito integrantes da Série A que não integram o Clube dos 13, restou dividir os R$ 20 milhões restantes – R$ 2,5 milhões para cada um.
A contraproposta – R$ 4 milhões, mais R$ 1,5 milhão em passagens aéreas e hospedagem – sequer foi levada em consideração. Assim, resta aos oito "excluídos" negociar justamente com o responsável pela divisão desigual: o Clube dos 13, presidido por Fábio Koff. A decisão deverá ser tomada na segunda-feira. Se aceitar os valores oferecidos, o Juventude terá uma receita mensal de R$ 250 mil da televisão, insuficiente para cobrir a folha de pagamentos.
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