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Poucos iraquianos expressaram surpresa nesta sexta, dia 21, diante do rápido avanço das forças lideradas pelos Estados Unidos no sul do país, mas previram resistência mais severa em Bagdá e arredores no futuro.
O sul é uma região habitada em larga medida por muçulmanos xiitas, que têm pouco interesse ou vontade de combater pelo presidente Saddam Hussein ou por um governo dominando pelos sunitas, que os negligencia há décadas.
– Esperávamos que o sul caísse tão logo a guerra fosse declarada. O ponto focal é Bagdá. Saddam prefere morrer a ser capturado – disse um empresário iraquiano.
Um iraquiano veterano da guerra contra o Irã disse que o exército de Saddam está bem distribuído e entrincheirado no centro da cidade.
– Eles estão nos bombardeando gradualmente, deixando a porta aberta aqueles que desejem desertar e até mesmo para que Saddam mude de idéia e saia do país. Isso não vai acontecer – disse o soldado reformado, que só forneceu seu primeiro nome, Ali.
No entanto, Bagdá está completamente exposta em termos militares. O terreno que cerca a cidade é seco e plano, ao contrário das terras pantanosas do sul. Os britânicos foram os últimos de uma sucessão de invasores que incluem os otomanos e os mongóis, que saquearam a cidade duas vezes.
A capital do Iraque sofreu duas noites de ataques contra instalações militares e governamentais. Forças norte-americanas e britânicas estavam avançando desde o sul nesta sexta, e a expectativa é que atinjam Bagdá dentro de alguns dias.
As informação são da agência Reuters.
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