Era madrugada de sexta, dia 21, no Brasil quando o tecnico Tite declarou, no México, que vai manter o esquema 4-4-2, com Gilberto de armador do time, deixando de lado o 3-5-2 após dois anos de Grêmio. O treinador ainda lamentou a substituição do ex-ala por Gavião no segundo tempo pelo azar de minutos depois ter sofrido o gol que deu a vitória ao Pumas na partida dessa quinta. A jogada se iniciou justamente no setor que Gilberto cobria.

O tom das declarações da alta diretoria tricolor foi de apoio. O presidente Flávio Obino, o vice de futebol Luiz Eurico Vallandro e o diretor de futebol Luiz Onofre Meira estavam decepcionados com o mau resultado. Entretanto, salientaram a importância de o Grêmio ainda figurar na ponta de cima da tabela do Grupo 5 da Libertadores e asseguraram a permanência do treinador. Eles também consideraram que uma derrota fora de casa nessa competição é um resultado normal.

Mas um fracasso contra o Peñarol dia 1º de abril, no Olímpico, colocará sobre ameaça a classificação do time na Libertadores e poderá decretar medidas drásticas – apesar das negativas da diretoria. Se não vencer, o Grêmio terá que decidir a sua vaga no dia 10, contra o Bolívar e os 3,6 mil metros da altitude de La Paz, na Bolívia.