| 04/02/2009 09h33min
Figueirense e Avaí iniciaram, ontem, uma disputa a parte. Ninguém quer abrir o jogo ou dar munição para o adversário. Afinal de contas, o clássico desta quinta-feira à noite, no Estádio Orlando Scarpelli, pode definir o futuro de ambas as equipes no primeiro turno do Estadual. E, para acirrar ainda mais a briga, os dois treinadores adotaram a mesma estratégia.
Terça-feira, pela primeira vez desde que assumiu o comando do Figueirense, em novembro do ano passado, o técnico Pintado aderiu ao treino com portões fechados. A movimentação foi realizada debaixo de muita chuva e, para captar alguma mudança tática, só mesmo com as lentes das câmeras de longo alcance. Todo esse mistério tem explicação: os clubes querem evitar surpresas.
— Treino fechado ajuda. Não é isso que vai definir o resultado, mas ajuda. Você pode fazer uma jogada diferente, algo que podemos esconder do adversário. Hoje, as informações estão todas na internet, na televisão, nos jornais,
então, qualquer tentativa é
válida — disse o goleiro Wilson, capitão do Figueirense.
Na terça, a imprensa teve apenas 10 minutos de acesso ao treino. Coincidência ou não, foi o tempo usado por Pintado para dar a tradicional palestra ao grupo de jogadores. Quer dizer, pouca coisa pôde ser vista.
No Avaí, nem o aquecimento
Se no Figueirense, os jornalistas puderam presenciar o início do treinamento, na Ressacada, nem o aquecimento dos jogadores avaianos pôde ser visto. Para evitar que qualquer "espião" encontrasse uma brecha para ver o que acontecia no coletivo, um segurança do Avaí circulava pelos arredores do estádio.
Em relação à estratégia adotada por Silas, o zagueiro Emerson foi na mesma linha de pensamento do que o seu colega de profissão Wilson.
— Acho que tudo é válido. É um clássico — falou, resumidamente, o zagueiro Emerson.
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