| 12/02/2009 18h11min
A família de um dos dois policiais que morreram na queda de uma parte das arquibancadas do Estádio Defensores del Chaco, em Assunção, no dia 1º deste mês, entraram com um processo contra a Associação Paraguaia de Futebol. Parentes do suboficial Silvino Benítez pedem à entidade, proprietária do estádio, considerado o melhor do país, uma indenização de 1,3 bilhão de guaranis, o equivalente a R$ 585,7 mil, informou o advogado Carlos Morel.
Segundo Morel, o valor representa 13 vezes mais em relação ao que a federação está disposta a pagar de indenização por danos morais. Desta forma, o caso vai aos tribunais.
O acidente aconteceu aos 15 minutos da partida entre a Liga Santaniana e Liga Ovetense, no dia 1º de fevereiro, correspondente a um torneio rural de futebol, e que era acompanhada por cerca de 10 mil pessoas. Parte da estrutura de cimento no setor preferencial do estádio caiu. Além de Benítez, que tinha 24 anos, morreu na tragédia Gonzálo González, de 32. Outros cinco policiais ficaram feridos ao serem atingidos por pedaços de ferro e concreto que se desprenderam.
O árbitro suspendeu o jogo e o presidente da federação paraguaia, Juan Ángel Napout, anunciou o fechamento temporário do estádio para submetê-lo a uma perícia. O local é palco dos jogos do Paraguai, atual líder das Eliminatórias Sul-Americanas à Copa do Mundo de 2010, e também recebe confrontos pela Libertadores. O Defensores del Chaco foi remodelado há alguns anos para adequar suas instalações aos eventos internacionais.
EFE
Duas pessoas morreram na queda de parte do setor preferencial do Defensores del Chaco
Foto:
Heber Carballo, AP
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