O Grêmio fechou questão: caso chegue à final da Taça Fernando Carvalho, em um possível Gre-Nal, e seja obrigado pela Federação Gaúcha de Futebol a jogar dia 1° de março, domingo (data marcada para a decisão), tomará atitude radical. A direção admite utilizar time principal na semifinal, dia 27 — dois dias após a estreia na Libertadores. Mas não aceita a hipótese de disputar o clássico 48 horas depois da semifinal.

— Caso a FGF não aceite alterar a data, escalaremos reservas ou até mesmo juniores. Nossa prioridade é a Libertadores, mas jamais desdenhamos do Gauchão — desabafou o diretor de futebol Luiz Onofre Meira.

Se a final não for adiada para segunda ou terça-feira, por exemplo, o Grêmio nem poderá pedir a interferência do Sindicato dos Atletas Profissionais. Devido à situação do Brasil-Pe, a entidade concordou que o Gauchão tivesse jogos a cada dois dias. Em caso de final contra outro time, o Grêmio não faz questão de alterar a data.

O Inter rejeita a troca de data. Conforme o presidente Vitorio Piffero, "o calendário está definido e precisa ser cumprido". Ele chegou a ironizar o fato de o Grêmio pedir para o jogo ser realizado na segunda-feira:

— Eles se dão bem na segunda. Segunda-feira não é dia de Série A.