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 | 22/02/2009 19h

Carvalho sai em defesa de Bolívar, vaiado no jogo com a Ulbra

Vice de futebol do Inter diz que vaias só prejudicam o time

Após a vitória do Inter por 2 a 1 sobre a Ulbra, neste domingo, pelo Gauchão, Fernando Carvalho chamou a atenção da torcida colorada, que vaiou o time em alguns momentos. Ele saiu em defesa de Bolívar, um dos principais alvos das reclamações dos torcedores. A vitória colocou o Inter na semifinal do primeiro turno. O adversário será o Novo Hamburgo, em jogo que será disputado às 19h30min da próxima quinta, no Beira-Rio.

– Eu peço ao torcedor que ele coloque a mão na consciência, porque assim ele prejudica o time. Vou citar o caso específico do Bolívar, que sofria vaias. O Bolívar está cumprindo o papel que é estabelecido pelo treinador, então eu peço a compreensão dos torcedores, principalmente das sociais. Esse murmúrio, esse ranço, tem que ser superado, nós vamos seguir trabalhando desta forma, e a torcida tem que entender que o Bolívar é um grande jogador, está nos ajudando e foi fundamental para que vencêssemos a Sul-Americana no ano passado.

Fernando Carvalho diz que Bolívar é o jogador mais adequado do grupo do Inter para desempenhar a função de lateral-direito no momento.

– Ele é o jogador que estava algum tempo jogando em outra função, só que ele está sendo muito útil nessa. É o jogador mais adequado que temos no grupo para desempenhar a função de lateral-direito que não é apoiador, que é mais marcador. Ele foi convencido a jogar nessa posição porque era necessário – destaca.

O vice de futebol colorado acredita que o gol marcado pela Ulbra no segundo tempo acabou desequilibrando o Inter, por isso a equipe levou sufoco, principalmente nos minutos finais de jogo.

– O Inter no segundo tempo, na pressão de ter tomado um gol, acabou se desequilibrando um pouco. E mais: se tivéssemos feito 30% das chances que criamos, o jogo seria tranquilo – opina.

Carvalho destaca a necessidade de o grupo trabalhar para solucionar as falhas que a equipe comete em algumas partidas.

– Futebol é como a vida, temos que seguir trabalhando, com consciência dos erros, de que temos que trabalhar mais. Por exemplo, não podemos perder tantos gols. Temos que absorver e tentar superar essa turbulência momentânea – diz ele.

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