| 24/02/2009 01h42min
A Imperatriz Leopoldinense levou seus 50 anos de história para a passarela. O enredo “Imperatriz… só quer mostrar que faz samba também” falou também de símbolos do bairro no qual a escola se localiza, o subúrbio carioca de Ramos, como os tradicionais bloco Cacique de Ramos e o grupo Fundo de Quintal. O samba contagiou o público presente no sambódromo, que cantava junto.
As alegorias relembraram os desfiles que marcaram os 50 anos da agremiação. Um dos casais de mestre-sala e porta-bandeiras representou as plantações de café existentes em Ramos. Já o Cacique de Ramos, um dos mais famosos blocos do carnaval de rua do Rio de Janeiro, foi o tema do último carro alegórico da escola.
A escola valorizou as suas cores, branco e azul. A bateria homenageou
carnavalesco Arlindo Rodrigues, que deu o primeiro título à
escola, em 1980. Conduzindo os ritmistas, Luiza Brunet, que completou 20 anos de Sapucaí.
A Imperatriz saiu com um carro danificado, após não conseguir passar inteiro sob o viaduto 31 de Março. Os integrantes precisaram amassar uma alegoria para que o carro pudesse passar sob o viaduto e chegar à concentração.
O comentarista Mathias Flach considerou o samba muito alegre e com andamento bem desenvolvido. Ele considerou os carros bem feitos, mas pequenos. Isso significa que a escola se manteve alegre, mas não assumiu riscos que possam prejudicá-la. Já o comentarista Cláudio Brito lembrou que a Imperatriz é a pioneira no uso de representação teatral nas alegorias.
Carros da escola representaram momentos históricos e símbolos do bairro carioca de Ramos
Foto:
Antonio Lacerda, EFE
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