| 25/02/2009 10h41min
A escolha do Juventude por Gilmar Iser representa, acima de tudo, mais um sintoma da nova conjuntura imposta pelo momento de dificuldades financeiras do clube. Opções de maior grife, e consequentemente maior impacto financeiro, como Vagner Benazzi, ambicionado pela torcida, estão descartadas.
– Redirecionamos o foco para um profissional menos rodado, mas que vem mostrando bons trabalhos nos clubes onde passou. O Juventude tem histórico de revelar bons técnicos e, além disso, o Gilmar se mostrou motivado para trabalhar aqui – ponderou o vice de futebol Alex Iuri Rech.
Conforme o dirigente, o clube preferiu fazer uma espécie de poupança no primeiro semestre, resguardando a parcela mais significativa da verba para a busca do acesso no Campeonato Brasileiro. Planejamento que incluiria a vinda de quatro ou cinco reforços, com a respectiva abertura de vagas no vestiário.
– As reavaliações começam agora, serão pontuais e já estavam previstas. Veremos quem tem condições de permanecer – esclareceu Alex.
O vice revelou que o nível de cobrança do novo técnico será equivalente ao anterior. E com o mesmo grupo de jogadores – ao menos durante o Gauchão, pois as inscrições se encerraram na última sexta.
– Mais do que classificar, o mínimo que o Juventude precisa é apresentar um futebol mais convincente. A equipe está um pouco abaixo de como terminou 2008, embora não seja um grupo tão diferente assim, de lá para cá.
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