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Em 2001, após garantir o acesso à elite do Brasileirão, o Figueirense não conseguiu segurar o técnico Vágner Benazzi. Dessa vez, a diretoria alvinegra não quis dar chance para o azar. Nesta segunda, dia 24, em uma reunião na sede do clube, poucas horas após o final da festa pela conquista do título catarinense, confirmou a permanência do técnico campeão até o fim do ano.
Com isso, Benazzi vai ter uma das raras oportunidades de sua carreira de comandar um clube da Série A do Campeonato Brasileiro. O treinador sempre deu preferência aos contratos com equipes de divisões inferiores.
Graças a isso, à sua competência e à estrela em jogos decisivos, promoveu 13 clubes, e recebeu o epíteto de "Rei do Acesso", principalmente no interior paulista.
– Às vezes é mais interessante comandar uma equipe na Série B, que luta para subir, do que uma da A, que luta para não cair – costuma dizer.
É compreensível que o técnico pense dessa forma. Suas experiências na elite não são de boa lembrança. Em 1996, esteve no Bragantino, e o time terminou a temporada rebaixado.
Em 2000, no Gama, equipe que levou à Série A, terminou entre os quatro últimos do Módulo Azul da Copa João Havelange, e só não caiu porque a competição não previa descenso.
Agora, consagrado no Figueirense pelo vice-campeonato da Série B de 2001 e pelo título estadual deste ano, se arrisca pela terceira vez no maior campeonato do país.
Mas o técnico nem tem tempo para saborear a fama em Florianópolis. Na quarta, dia 26, já precisa botar os jogadores em campo para enfrentar o Fortaleza pela Copa do Brasil.
E no domingo estréia na Série A diante do Vitória. Mas a temporada nacional está apenas começando, e Benazzi não vê motivos para atropelos.
– As contratações estão chegando, aos poucos vamos nos acertando, temos tempo, portanto não vamos nos precipitar – afirmou.
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