| 09/03/2009 03h00min
Publicada pelo site Terra, na Colômbia, uma entrevista segundo a qual vice de marketing do Grêmio, César Pacheco, disse temer pela segurança dos jogadores em Tunja, desencadeou um clima de revolta na cidade. O governador da província de Boyacá, José Rozo Millán, chamou o dirigente de “mentiroso”. E vai exigir da presidência da Colômbia um protesto formal junto ao governo brasileiro.
Para Eduardo Pimentel, presidente do Boyacá Chicó, Pacheco estava “drogado” ao fazer as declarações.
Conforme o Terra, Pacheco teria dito que o trajeto de 125 quilômetros entre Bogotá e Tunja é feito através da selva. O Grêmio fará o percurso de ônibus no dia do jogo.
— Espero uma comunicação direta do presidente do Grêmio rechaçando as afirmações deste senhor. Do contrário, haverá uma guerra desportiva — disse Pimentel.
Antes do jogo em Santa Cruz, Pacheco disse tratar-se de “um grande mal-entendido”. Explicou que a preferência do Grêmio por atuar
em Bogotá, e não em Tunja, devia-se a uma redução
de quatro horas de viagem.
— Seria uma burrice minha criar uma celeuma dessas. Já fui sete ou oito vezes à Colômbia e sempre fui muito bem-recebido — disse o vice de marketing.
Hernán Darío Vargas, repórter da Rádio Boyacá, nega que haja animosidade contra o Grêmio em Tunja. Disse que a cidade, a 2,8 mil metros acima do nível do mar, é conhecida na Colômbia por ser excessivamente pacífica.
O Grêmio alterou sua programação. Para poupar os jogadores de desgaste, o time permanecerá em Bogotá até o início da viagem a Tunja. A programação original previa um deslocamento até Cali, onde o time treinaria e pernoitaria terça-feira. A viagem se inicia às 19h20min de hoje. O Grêmio dorme em São Paulo e embarca às 8h30min de amanhã para Bogotá.
Próxima partida:
LIBERTADORES DA AMÉRICA
Boyacá Chicó x Grêmio
Estádio Lá Independencia, em Tunja, Bolívia
Quarta-Feira, dia 11 de março, às 21h50min
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