| 09/03/2009 11h53min
O zagueiro Marcão, do Palmeiras, indiretamente, se tornou um dos protagonistas do reencontro do Ronaldo com o gol. Era do ex-colorado a função de marcar o Fenômeno no escanteio que originou o gol de empate do Corinthians no clássico contra o Palmeiras, neste domingo, em Presidente Prudente.
Por telefone, desde São Paulo, Marcão explicou o que houve no lance para permitir que Ronaldo cabeceasse para o gol de Bruno e sacramentasse o empate corintiano no clássico paulista:
— Quando o Bruno saiu, eu achei que ele ia cortar. Só que ele desistiu e voltou (para o gol). Não deu para eu chegar mais, a bola já tinha passado e não deu tempo de eu cabecear. Mérito deles: a bola foi onde o Ronaldo estava — narrou Marcão.
O camisa 13 do Palmeiras disse ainda que, no intervalo, não houve um pedido especial por parte Wanderley Luxemburgo para marcação em Ronaldo, caso o Fenômeno viesse a entrar na partida.
— O que conversamos é que tínhamos de
tirar ele da área. Mesmo ele não estando em
forma, tem muita explosão, quanto mais longe da área, melhor. Ele é muito rápido, muito forte. Na hora que eles estivessem atacando era para adiantarmos a marcação e tirar ele da área — resumiu o zagueiro.
Entre os jogadores do Palmeiras, o clima era de tristeza, segundo Marcão. Não apenas pelo gol de Ronaldo e a repercussão que o feito traria, mas pelo vestiário palmeirense acreditar que estava jogando melhor.
— Não interessa que é o Ronaldo. Não podíamos tomar gol de ninguém. Ainda mais dele, que a gente sabia que teria uma visibilidade maior. O cara sabe fazer gol, dentro da área ele é o cara.
"Não deu para eu chegar mais, a bola já tinha passado e não deu tempo de eu cabecear. Mérito deles: a bola foi onde o Ronaldo estava", narrou Marcão
Foto:
Evelson de Freitas, AE
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