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Os técnicos Play Freitas e Lula Pereira vão reeditar no Avaí a dupla campeã da Série B do Campeonato Brasileiro em 1996, pelo União São João, de Araras. Play chegou nesta terça, dia 25, na Ressacada e terá uma missão curiosa no Leão: vai orientar o "time B" e auxiliar Lula Pereira no comando da esquadra azurra na Segunda Divisão. Na campanha vitoriosa do União na Série B, Lula era o técnico dos profissionais e Play Freitas cuidava dos juniores.
– Fazíamos essa troca. Três, quatro jogadores dos juniores foram aproveitados no time de cima – lembrou o treinador, que chegou na segunda à noite a Florianópolis e trouxe para a Ressacada o preparador físico Eliton Furlan.
Os dois vão comandar o "time B" do Leão.
– Ainda não conversei com a diretoria para acertar os detalhes, mas a princípio eu venho para comandar a equipe B e dar apoio ao Lula – revelou.
Play Freitas acompanhou nesta terça o primeiro coletivo sob o comando de Lula Pereira. O time titular foi formado por: Flávio; Sérgio Gomes, Leandro, Douglas e Fábio Vidal; Edmilson, Bia, Abedi e Mazinho; Brener e Flávio Elias.
Os meias Marquinhos Rosa e Marcelinho sentem dores musculares e foram poupados, assim como o lateral Toto, com um abscesso no pescoço. O primeiro trabalho de Play Freitas será de observação.
Ele vai acompanhar o time misto do Avaí, que disputa um amistoso na quinta, em Campos Novos. Quem dirige a equipe é o técnico dos juniores, Tadeu Martins. O amistoso faz parte dos festejos de comemoração do aniversário da cidade, no sábado, e vai servir para avaliação de alguns jogadores.
Aliás, o que mais tem na Ressacada hoje é jogador sendo avaliado. E vai ser assim até o final do Brasileiro. Por enquanto, o grupo conta com 36 jogadores, nove em fase de testes. A maioria garotos.
Os últimos a chegar para uma avaliação foram o volante Faeco, ex-Náutico, 25 anos, e Adão, atacante do São Paulo. Os jogadores em avaliação ficam por um período indeterminado no clube, sem remuneração, e, se forem aprovados, serão contratados.
O mais experiente é o atacante Narcisio, que treina em separado e, na verdade, não será testado no aspecto "qualidade técnica". O problema do jogador é físico.
Ele terá que provar que, apesar de ter ficado seis meses parado, tem condições de demonstrar o mesmo futebol apresentado na conquista do Campeonato Catarinense, em 1994, sob o comando do mesmo Lula Pereira no Figueirense.
LUCIANO SMANIOTO/DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.