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A Índia acusou o Paquistão nesta quarta, dia 26, de envolvimento no assassinato de 24 hindus na Caxemira indiana e prometeu usar sua força e determinação ao lidar com o governo do país vizinho. O governo indiano também reclamou da suposta existência de critérios dúbios na "guerra contra o terror'', uma referência clara ao conflito no Iraque, detonado pelos EUA. Os norte-americanos pressionam a Índia a não atacar o Paquistão, acusado de dar apoio a separatistas muçulmanos na Caxemira.
– A culpa do Paquistão é claríssima – afirmou Navtej Sarna, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia. – O epicentro do terrorismo internacional existente na nossa vizinhança e a infra-estrutura de apoio e patrocínio do terrorismo além-fronteiras devem ser completamente desmantelados.
Esse foi o comunicado mais duro do governo indiano desde que supostos ativistas islâmicos mataram a tiros 24 hindus, entre os quais 11 mulheres e duas crianças, no vilarejo de Nadi Marg, na Caxemira, no último domingo, dia 23. O Paquistão condenou o ataque.
A Índia disse que a "guerra contra o terror'' só seria vencida se "levada a acabo sem critérios dúbios e se o terrorismo for erradicado onde quer que exista".O governo indiano não ficou satisfeito com a decisão dos EUA de voltar-se para o Paquistão depois dos ataques de 11 de setembro de 2001, fazendo do país um aliado importante na campanha militar no Afeganistão.
As informações são da agência Reuters.
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