| 28/03/2009 21h02min
Inter e Juventude proporcionaram um clássico vibrante e tenso neste sábado, no Alfredo Jaconi, pelo Gauchão. Após a partida, que terminou empatada em 3 a 3, não sobraram reclamações de ambos os lados sobre a arbitragem de Fabrício Neves Corrêa.
No lado colorado, a principal reclamação foi em relação a ausência de rigor sobre as faltas cometidas pelos atletas alviverdes. O diretor de futebol Giovanni Luigi também reclamou da expulsão de Sandro, ainda no primeiro tempo.
– A arbitragem influenciou. Nossa equipe ficou praticamente uma hora com um jogador a menos, tendo que administrar o jogo. No final, conseguimos mostrar qualidade e conseguimos pelo menos o empate. O resultado nos manteve na liderança – disse Luigi.
Um dos destaques da partida, com dois gols, o centroavante alviverde Mendes também reclamou. O jogador disse que sofreu um pênalti de Índio, no segundo tempo.
– Teve um pênalti claro do Índio em cima de mim. A bola sobrou em um rebote e ele me puxou pela camiseta e também afastou a bola com a mão – reclamou.
Mendes ainda disse que Fabrício Neves Corrêa não tem “condições de apitar uma partida da altura de Juventude e Inter”.
– O Fabrício não é um arbitro ruim, mas ainda não é um juiz qualificado para apitar um jogo ao nível de Juventude e Inter – afirmou o atacante.
Para o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Novelletto Neto, o árbitro errou em dois momentos: ao não marcar o pênalti sobre Mendes e na penalidade marcada pelo volante Sandro. Porém, o dirigente prefere não fazer julgamentos.
– Não sou juiz e não estudei para isso. O que vale é interpretação de que está em campo – opinou. – É um jogo em que as duas equipes já estavam classificadas. Temos que aproveitar para usar os juízes com status da Fifa em jogos que estão valendo classificação – argumenta.
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