| 01/04/2003 12h03min
Entre 10 e 15 passageiros foram vistos deixando o avião Antonov-24, sob controle de um seqüestrador no Aeroporto Internacional José Marti, em Havana, Cuba, no final da manhã desta terça, dia 1º (horário de Brasília). A polícia cercou a aeronave, depois de negociar por horas a rendição do criminoso, cuja identidade não foi revelada.
As pessoas tiveram que saltar do avião porque, segundo testemunhas, não havia escadas para o desembarque. O grupo foi levado de ônibus para o terminal do aeroporto. Ainda não há informações sobre o número de pessoas que permanecem reféns dentro do avião.
O seqüestro teve início durante um vôo doméstico da Cubana Airlines, que saiu de Nueva Gerona, na Ilha da Juventude, na costa sul do país, para Havana, com 46 pessoas a bordo. Durante o vôo, um dos passageiros anunciou o seqüestro e ordenou que o piloto desviasse o avião para os EUA. O Antonov-24 teve de pousar na capital cubana por falta de combustível.
No dia 19 de março, um avião comercial cubano Douglas DC-3 com 37 pessoas a bordo foi sequestrado e desviado para a Flórida, nos Estados Unidos. A rota do DC-3 era mesma realizada pelo Antonov-24 sequestrado nesta terça.
O governo cubano afirmou que o novo sequestro segue o exemplo do incidente de 19 de março. Naquele dia, Havana acusou a Casa Branca de encorajar os cubanos a deixar a ilha ilegalmente, concedendo-lhes residência automática nos EUA.
Os seis sequestradores do DC-3, que encontraram asilo nos EUA, estão presos na Flórida com acusações criminais. O avião e a maior parte da tripulação e dos passageiros retornaram a Cuba.
Com informações da Globo News e da agência Reuters.
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