| 02/04/2003 14h49min
A jornalista inglesa, internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, sob suspeita de Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars), ficará hospitalizada por, no mínimo, 10 dias. Nesse período, a equipe médica responsável pela paciente tentará isolar o vírus para encaminhá-lo para análise do Instituto Adolfo Lutz na capital paulista. Ainda na tarde desta quarta, dia 2, deverá ser divulgado o primeiro boletim médico sobre o estado de saúde da mulher.
A jornalista chegou ao país na última segunda, depois de passar pela Malásia em março, cobrindo o Grande Prêmio de Fórmula-1. Esteve também em Cingapura, outro país considerado de risco para a doença.
A Secretaria de Saúde de São Paulo divulgou o caso nesta manhã e não havia confirmado o nome da paciente. Informou apenas que ela estava isolada e recebendo medicamentos para gripe, já que não há remédios específicos para a pneumonia atípica.
Os sintomas da Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars) são falta de ar, dores musculares, tosse seca e febre acima de 38ºC. São manifestações parecidas às de uma pneumonia comum. Por isso, só são considerados suspeitos de contaminados os pacientes que estiveram recentemente em um dos países de risco ou tenham tido contato próximo com um doente.
O secretário de Saúde de São Paulo, Luiz Roberto Barradas, afirmou que o passageiro que veio no mesmo vôo da jornalista e estava sentado ao lado dela no banco pode correr algum risco. As pessoas que tiveram contato próximo com a doente nos últimos 10 dias estão sendo procuradas e serão avisadas. Segundo o secretário, os demais passageiros do vôo não correm riscos.
No Estado paulista, há 24 leitos de isolamento separados para internação de pacientes com suspeita de terem contraído a doença. Devem ser procurados os hospitais da Unicamp, em Campinas, e da Universidade Federal de São Paulo.
Com informações da Globo News.
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