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Pelo andar da carruagem, muita água ainda vai rolar até que seja definida, de uma vez por todas, a fórmula de disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. A falta de recursos financeiros para custear uma competição longa como a que foi inicialmente planejada e a pompa dos "grandes" rebaixados, Palmeiras e Botafogo, atrapalham o início do campeonato.
Os vice-presidentes regionais da Futebol Brasil Associados (FBA), entidade criada para coordenar as ações dos participantes da divisão de acesso, se reuniram nesta quinta, dia 3, em São Paulo, para encontrar uma solução e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) promete para esta sexta uma decisão final sobre o assunto.
A princípio, a Segunda Divisão seria igual à Série A. Mesma fórmula, mesmo período de disputa. Para o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, isso é uma questão de honra. Só que o financiamento é infinitamente inferior.
E, nas bases atuais, a previsão de receita, principalmente com o dinheiro arrecadado através da venda de direitos de transmissão de jogos para a televisão - o Sportv é o canal mais próximo de um acerto - não é suficiente para cobrir os custos.
Pelo acordo atual, a CBF vai arcar com as despesas com arbitragem, controle antidoping e fornecimento de bolas, o que totaliza R$ 3,9 milhões. A televisão entraria com apenas R$ 10 milhões, um terço do que foi inicialmente acertado. O investimento já é mínimo e, para piorar, o Botafogo e principalmente o Palmeiras exigem fatias maiores do bolo.
As alternativas foram discutidas com a CBF, na última quarta, e o presidente da FBA, Peter Silva, saiu da reunião dizendo que a fórmula seria modificada e o início alterado para o dia 19 de abril.
Voltaria o velho formato com turno único e oito classificados se enfrentando em mata-mata. Porém, a definição oficial da CBF deve sair apenas nesta sexta. A entidade está empenhada em conseguir recursos para bancar a competição.
– Há sim um plano B (o de turno único), mas ele só será posto em prática se o dinheiro não der. Não há uma terceira hipótese. Posso garantir que deixar de fazer o campeonato é que não vamos. Acredito numa definição nesta sexta na CBF – afirma o diretor técnico da CBF, Virgílio Elíseo.
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