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Os Fuzileiros Navais dos Estados Unidos escavam um suposto esconderijo de armas químicas no pátio de uma escola iraquiana para meninas, em uma cidade a sudeste de Bagdá, neste sábado, dia 5. Um homem que se descreveu como ex-membro das forças especiais de Saddam Hussein informou que um grupo de iraquianos teria derrubado uma parede da escola dois meses atrás, escondido alguma coisa e recoberto o local de concreto durante três noites.
Os soldados dos EUA estão escavando o pesado concreto que encontraram no pátio da escola. O progresso é lento, porque o material é espesso e reforçado com aço. Até agora, não foram encontrados indícios claros de que Saddam ainda disponha de armas químicas ou biológicas.
Mais cedo no sábado, um oficial norte-americano disse que os primeiros testes de um pó branco e de um líquido encontrados na sexta-feira em milhares de caixas perto da capital iraquiana indicavam que não se tratava de armas químicas.
– A primeira análise não indica que seja um produto químico passível de uso em um ataque – disse o coronel John Peabody, comandante da Brigada de Engenharia da 3ª Divisão de Infantaria.
Peabody disse que a maior parte do material parecia ser atropina, usada como antídoto para gás dos nervos, e outro produto químico.
Não houve informações sobre ataques de armas químicas ou biológicas, embora as unidades norte-americanas tenham cruzado o que as forças armadas dos EUA alegavam poderia ser uma "linha vermelha'' traçada em torno da cidade para demarcar o limite de avanço permitido antes que Saddam recorresse a armas de destruição em massa.
As informações são da agência Reuters.
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