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Os últimos combates nos subúrbios da capital do Iraque vitimaram milhares de pessoas. Na cidade de Bagdá, nos últimos dois dias, foram registradas entre 2 mil e 3 mil mortes, conforme informações dos Estados Unidos. Segundo o comitê internacional da Cruz Vermelha, o número de feridos é tão grande que os hospitais da Capital deixaram de contar os novos pacientes a cada dia.
– Ninguém mais consegue ter estatísticas precisas dos feridos admitidos e transferidos porque há uma emergência atrás da outra – observou a entidade, em um comunicado à imprensa.
As batalhas realizadas na periferia da capital do Iraque têm sido as mais sangrentas desde o início da ofensiva das forças de coalizão. As tropas anglo-americanas, que cercaram a capital no sábado, anunciaram que controlam grande parte das vias de acesso da cidade.
A partir de agora, os exércitos anglo-americanos pretendem impedir a entrada em Bagdá de forças iraquianas de apoio e impedir a fuga de membros do primeiro escalão do governo para regiões ainda não ocupadas, afirmou o porta-voz do Comando Militar dos EUA no Catar, o general Vincent Brooks. Ele disse que as tropas irão ficar concentradas na Rodovia Nº 2, que liga a capital iraquiana à cidade petrolífera de Kirkuk, no norte do país. Dessa região, quando curdos e americanos estabelecerem uma frente norte, deverá partir a ofensiva final.
Como prova do controle norte-americano, um avião Hércules C-130 das forças de coalizão aterrissou neste domingo, dia 6, em uma das pistas do aeroporto internacional de Bagdá. O local já conta com um contingente de 7 mil soldados e deve se transformar em base para as futuras operações do exército anglo-americano.
O ministro iraquiano da Informação, Mohammed Saeed al-Sahaf, afirmou que as tropas iraquianas teriam lançado cinco mísseis contra os aliados anglo-americanos. Já teriam morrido 50 americanos e 10 blindados teriam sido destruídos na noite de sábado. Os americanos negaram a informação.
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