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A principal agência de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) continuou a pressionar Cuba e exigiu que o país comunista aceite uma visita de um enviado para investigar supostos abusos. Nesta quinta, dia 17, a Comissão de Direitos Humanos da ONU aprovou por 24 votos contra 20 uma resolução proposta por quatro países latino-americanos exigindo a presença de enviados no país. Houve nove abstenções.
Mas essa decisão foi tomada somente depois da rejeição de uma proposta de emenda apresentada pela Costa Rica, criticando a recente condenação de dissidentes cubanos a penas pesadas de prisão, e da rejeição de uma emenda apresentada por Cuba, atacando o embargo econômico dos EUA sobre a ilha.
O país comunista, que considera a votação uma interferência indevida em seus assuntos internos, criticou os quatro países latino-americanos que apresentaram a proposta: Peru, Costa Rica, Nicarágua e Uruguai.
Dos 11 países latino-americanos da comissão, nove votaram a favor da resolução, incluindo o México e o Paraguai. A Argentina e o Brasil se abstiveram. A Venezuela e Cuba votaram contra. Cuba, governada por Fidel Castro desde 1959, continua a ser uma questão política delicada na América Latina.
A resolução, aprovada pelo órgão composto por 53 países, exige da ilha caribenha o respeito a uma decisão de 2002 de enviar um representante para o país a fim de monitorar o respeito aos direitos humanos. O Estado comunista recusou-se a permitir a entrada do enviado.
As informações são da agência Reuters.
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