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As nações do Oriente Médio começaram a discutir nesta sexta, dia 18, em Riad, na Arábia Saudita, o futuro da região pós-Saddam Hussein, enquanto os Estados Unidos levam a cabo seus próprios planos para o Iraque, destruído pela guerra.
Entre os oito países do primeiro fórum regional pós-guerra estava a Síria, acusada por Washington de abrigar aliados de Saddam e de desenvolver armas químicas. A Síria nega as duas acusações.
A reunião de Riad foi realizada para promover o debate sobre as implicações para a região da vitória esmagadora dos Estados Unidos. Os ministros de Relações Exteriores dos países vizinhos do Iraque – Turquia, Irã, Síria, Kuwait e Jordânia – compareceram, assim como os chanceleres do Egito e de Bahrain.
Uma declaração lida na abertura do evento criticou as "ameaças" dos Estados Unidos contra a Síria e pediu que a ocupação norte-americana no Iraque seja a mais breve possível.
– Nós repudiamos totalmente a recente ameaça contra a Síria, que só poderá aumentar a possibilidade de um novo círculo de guerra e ódio, especialmente à luz da contínua deterioração da situação Palestinam – dizia a nota, lida pelo ministro saudita das Relações Exteriores, príncipe Saud al-Faisal.
A preocupação com o futuro político do Iraque – e suas implicações para a segurança de cada país na região – levaram as nações a se encontrarem apesar das décadas de desconfiança mútua, dizem analistas. Nenhum desses países nutria algum afeto por Saddam, cujas três décadas no poder terminaram este mês com a guerra comandada pelos EUA, mas agora eles querem que o vácuo de poder seja rapidamente preenchido e com autonomia do Iraque em relação aos EUA.
Os Estados Unidos anunciaram que um general reformado norte-americano vai liderar um governo interino no Iraque.
As informações são da agência Reuters.
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