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Ainda sem declarar o fim da guerra ao Iraque, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, usou sua agenda deste sábado, dia 26, para reagir às críticas de congressistas, incluindo republicanos, que consideram seu corte de impostos, totalizando pelo menos US$ 550 bilhões, "grande demais".
Com ataques verbais lançados contra seus opositores no Congresso, Bush sugeriu que eles estariam fora de sintonia com seus eleitores, que "entendem a necessidade de ação". Os democratas acusam a política de corte de impostos de Bush de transformar o excedente do orçamento em déficits recordes.
– Eles podem disfarçar esse corte de impostos da forma que quiserem e ainda assim ele não deixará de ser o que é: uma redução nos impostos dos 1% de americanos mais ricos que nada fazem para criar empregos e irá apenas afundar nosso país em mais dívidas – criticou a congressista democrata de Ohio Stephanie Tubbs Jones no pronunciamento semanal do partido no rádio.
Enquanto Bush propôs um corte de US$ 726 bilhões ao longo de uma década, o Senado aprovou US$ 350 bilhões num período de 10 anos, e a Câmara, US$ 550 bilhões. Bush agarrou-se ao número aprovado pela Câmara, afirmando ser esse o mínimo necessário para reaquecer a combalida economia dos Estados Unidos.
O presidente norte-americano está intensificando a pressão sobre alguns republicanos moderados que se uniram aos democratas para impedir que o Senado, dividido, aprove o mesmo valor.
– Alguns membros do Congresso apóiam o corte nos impostos, mas dizem que minha proposta é grande demais. Como eles concordam que a redução de imposto cria empregos, não faz sentido defender um valor menor de corte e dessa forma criar menos empregos – defendeu Bush.
As informações são da agência Reuters.
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