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Um homem-bomba que matou três pessoas perto de um bar em Tel Aviv, nesta quarta, dia 30, entrou em Israel com um passaporte britânico, como fez um cúmplice que aparentemente deixou o local.
Segundo a polícia israelense, os dois terroristas têm nacionalidade britânica e ingressaram em Israel pela Faixa de Gaza. Uma rede de TV israelense mostrou imagens dos documentos com os nomes e fotos de Asif Hanif, de 21 anos, o suposto homem-bomba, e Omar Sharif, de 27 anos.
O grupo militante islâmico Hamas assumiu a responsabilidade pelo ataque, afirmando que agiu junto com as Brigadas de Mártires Al-Aqsa, uma dissidência do movimento Fatah, do presidente palestino Yasser Arafat.
Durante a tarde, a braço militar do grupo islâmico Hamas disse em um comunicado que conduziu o ataque com as Brigadas de Mártires al-Aqsa, uma divisão armada do movimento Fatah do líder palestino Yasser Arafat, para se vingar do assassinato de um estrategista do Hamas em março.
O ataque a uma casa noturna lotada em Tel Aviv ofuscou a posse, nesta quarta, dia 30, do primeiro-ministro palestino Mahmoud Abbas. O Hamas se opôs ao pedido de Abbas para acabar com o caos armado e à crítica a ataques suicidas que, segundo o premiê, seriam prejudiciais à causa palestina de conseguir formar um Estado independente.
– Confirmamos aqueles que pediram pela derrota que nossa resistência continuará e irá aumentar e nossas armas continuarão a ser direcionadas contra os ocupantes de nossa terra – disse o Hamas.
Prometendo destruir Israel, o grupo Hamas tem estado à frente de diversos ataques suicidas durante a atual Intifada palestina. Líderes da al-Aqsa expressaram apoio a um eventual acordo aceitando uma solução de dois Estados para os dois povos.
Israel reocupou a maior parte da Cisjordânia no ano passado, depois de uma onda de ataques suicidas.
Com informações da agência Reuters.
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