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O governo federal receberá nesta semana uma nova missão de técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI), que analisará os números da economia brasileira. Caso as contas sejam aprovadas, o Brasil poderá receber US$ 10 bilhões, parte do acordo de US$ 30 bilhões firmado em 2002. Pela terceira vez integrantes da instituição virão ao Brasil analisar as medidas adotadas desde o início do acordo. Os enviados farão um relatório que deverá ser submetido à direção do Fundo Monetário Internacional. Se aprovado o memorando, a quantia deverá ser destinada no início do mês de junho.
Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, não há motivo para descartar os novos recursos. Entretanto, ainda não está confirmado o saque. Desde o ano passado, o Brasil já teve acesso a mais de US$ 10 bilhões. Em 2003, foram US$ 4,1 bilhões disponibilizados.
Os resultados das ações do Ministério da Fazenda têm surpreendido os mais pessimistas, apesar da meta de inflação ajustada em 8,5% até o final do ano, provavelmete exceder essa estimativa segundo o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). A expectativa para os preços da gasolina baixaram de 12,4% para 8,4% e do gás de cozinha de 4,2% para 1,6%, em 2003. As projeções para as tarifas de energia elétrica residencial também caíram para 24,5%.
O FMI deverá levar em conta o reforço da política fiscal, implementado pelo ministro Antônio Palocci, que propôs elevar o superávit primário de 3,75% para 4,25% do PIB. O objetivo da ação era reduzir a relação dívida/PIB. De acordo com o Banco Central, as contas do setor público registraram superávit primário de R$ 6,8 bilhões, o melhor resultado para o período, desde 1991. Já no acumulado do ano, a economia do governo chegou a R$ 22,8, cerca de 6,24% do PIB, atingindo R$ 7,4 bilhões a mais do que a meta trimestral acordada com o Fundo.
As informações são da Agência Brasil.
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